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domingo, 28 de junho de 2009

SINDROME DE KAWASAZI

Síndrome de Kawasaki A Síndrome de Kawasaki, também conhecida como doença de Kawasaki, é uma vasculite que pode provocar aneurismas, principalmente das artérias coranárias.[1] A doença de Kawasaki é uma enfermidade que envolve a boca, a pele e nódulos linfáticos e afeta, tipicamente, crianças abaixo de 5 anos de idade. Sua causa ainda é desconhecida, mas se seus sintomas forem reconhecidos logo, as crianças com esta doença podem se recuperar completamente em poucos dias. Se não tratada, pode levar a sérias complicações que podem envolver o coração. // História Os registros históricos apontam a primeira descrição realizada pelo pediatra japonês Tomisaku Kawasaki, em 1967. Ele descreveu uma parcela significativa de crianças com vermelhidão na boca e garganta, febre, manchas na pele, inchaço nos gânglios, mãos e pés, dando nome a este conjunto de síndrome muco-cutâneo-ganglionar. Depois, foram incluídos os problemas vasculares como aneurismas.[1] Características Este tipo de doença é rara. Ocorre geralmente em crianças pequenas, num percentual de cerca 80% em crianças menores de 5 anos.[1] A Síndrome de Kawasaki, não é uma doença hereditária, mas pode existir predisposição genética. A população japonesa é a mais afetada, porém existem casos ao redor do mundo em não-japoneses. Também não é uma doença contagiosa.[1] Sintomatologia A sintomatologia inicia-se com febre alta (acima de 39°C)[2], sem razão aparente por aproximadamente 5 dias. Depois, o paciente apresenta irritabilidade e conjuntivite. Surgem, vermelhidão na pele, muito parecidas com doenças da infância, tais como sarampo e escarlatina. As irritações na pele se situam-se principalmente o tronco, virilhas e nádegas.[1] Mãos e pés incham, e há uma descamação característica nas pontas dos dedos, por volta da terceira semana.[1] Grande parte dos pacientes apresenta inchaço dos gânglios do pescoço.[1] Os transtornos vasculares são os de maior monta. Podem ocorrer diversos problemas a longo prazo, como arritimias, sopros cardíacos, pericardite, miocardite e problemas nas válvulas coronárias. Todavia, a principal característica é o aneurisma.[1] Um estudo realizado pelos pesquisadores Jeffrey S. Kahn e colaboradores da Yale University, revelou que a doença de Kawasaki pode estar associada com infecção pelo coronavírus New Haven. Eles analisaram secreções respiratórias de 11 crianças diagnosticadas com a doença de Kawasaki. Oito (73%) dos pacientes de Kawasaki foram positivos para o novo coronavírus New Haven. Tratamento Durante quase 5 dias os médicos administram altas doses de imunoglobulina via endovenosa e aspirina pela via oral. Cessando a febre, são prescritas doses baixas de aspirina, durante vários meses para evitar aparecimento de coágulos e proteger contra risco de lesão coronariana.[2] Os aneurismas do coração são tratados com anticoagulantes e aspirina. Já aneurismas de menor monta, utiliza-se somente aspirina.[2] Para evitar a síndrome de Reye, em casos de gripe e varicela, podem ser usados, no lugar da aspirina dipiridamol.[2] [editar] Exames Ecocardiograma Contagem de glóbulos completa pode revelar anemia normocítica e eventualmente trombocitose Sedimentação taxa de eritrocite será elevado Proteína C-reativa (CRP) será elevado Testes de função mais ao vivo podem mostrar evidência de inflamação hepática e baixa albumina de soro Eletrocardiograma pode mostrar evidência de deficiência orgânica ventricular ou, ocasionalmente, arritmia devido à miocardite Ecocardiograma pode mostrar artéria coronária sutil muda ou, aneurismas posteriores, verdadeiros. Punção Lombar pode mostrar evidência de meningites assépticas Angiograma para descobrir aneurisma de artérias coronárias Casos famosos Um caso famoso ocorreu com o filho de John Travolta, Jett Travolta, de 16 anos. Jett, portador desta síndrome morreu dia 2 de janeiro de 2009, ao ter um ataque no banheiro do hotel Old Bahama Bay e bater a cabeça. O garoto também sofria de asma.[3][4]

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